domingo, 28 de dezembro de 2008

EU NÃO RÍ DA RISADA DE ANDY WARHOL !

Andy Warhol, eu não ri da sua risada.

Não sei se fui só eu quem não riu, ou se só o Caetano que riu da risada de Andy Warhol, na verdade eu nunca o escutei rindo, talvez se tivesse tido essa chance eu poderia ter rido, juro que poderia, sou fácil quando o tema é risadas, porém, ele não tem cara de quem tinha uma risada engraçada.

Não, o tema deste post não é exatamente a risada do Andy Warhol, e sim a “Pop Art”, movimento que utilizava as figuras e ícones populares em suas pinturas. O objetivo era criticar ironicamente o bombardeamento da sociedade capitalista com seus objetos de consumo da época.

A Pop Art operava com signos estéticos de cores inusitadas massificados da publicidade e do consumo, reproduzindo objetos do cotidiano em tamanho consideravel, transformando o real em hiper-real.

O conceito de Pop Art é muito mais complexo do que isso, porém a minha intenção não é me dedicar expecificamente a Pop Art em si, e sim na sua principal figura, ladys and gentlemen: Andy Warhol.

Quem nunca ficou fascinado com as obras dos rostos de personalidades famosas, reproduzidos serialmente em multicores?

Mao Tse Tung, Elvis Presley, Che Guevara, Liz Taylor e muitos outros foram reproduzidos por ele. Acho que dentre essas obras, a mais famosa e a preferida dele, é essa da Marilyn Monroe:



“Foi nas suas obras de celebridades e objetos de consumo da massa que o extremo da concepção de uma "Arte Pop" foi representado. E é especificamente nas obras de Marilyn Monroe que uma das faces mais fortes de Andy Warhol se revela.

Apesar de ser fã de celebridades e de entender o caráter transitório da fama, o seu interesse estava no público e na sua devoção a uma figura como um símbolo cultural da época, uma figura criada pela imprensa. Foi a publicidade que retirou Marilyn da condição de indivíduo e a colocou como um simples símbolo sexual, um objeto imagético.

É o estilo neutro e documental de Warhol que reproduz a impessoalidade e o isolamento que caracterizam essa fama.




O desinteresse fotográfico num sorriso forçado, estereotipado, as cores vibrantes que a tornam numa caricatura, uma artificialidade assumida. Warhol secularizou o ídolo de Marilyn Monroe ao repetir constantemente seus retratos ou ao isolar o sorriso, ligando o mito da estrela aos métodos usados pelas mídias de massa para fazer uma estrela, com variações e seqüências sucessivas, tal como num produto industrial.

Warhol mostrava o quanto personalidades públicas são figuras impessoais e vazias; mostrava isso associando a técnica com que reproduzia estes retratos, numa produção mecânica ao invés do trabalho manual. Da mesma forma, utilizou a técnica da serigrafia para representar a impessoalidade do objeto produzido em massa para o consumo, como as garrafas de Coca-cola e as latas de sopa Campbell.”

O mano criou a língua dos Rolling Stones, o símbolo da Pepsi entre outros. Puta, mó animal, isso cara! Simplesmente virou o principal ícone da Pop Art.








6 comentários:

Mônikita disse...

Eu tb não ri da risada kkkkkkk

Li meu anjo... vdd tem anivesario chegando rsrsrs...
O Gordo tá na Venezula olha que chato né?rs

AMO VC NINA

É NÓIS

besos

vinicius fernando marginal disse...

Ah, que bom que postou, também já procurei pela tal risada, rsrsr. (Apesar que o texto não trata disso como assunto principal, foi isso que me trouze aqui :V ) Bjo

Unknown disse...

Boa Noite!!

Quando meu queridíssimo conterrâneo Caetano Veloso cita a risada de Andy Warhol, ele estar mascarando uma palavra proibida na época "liberdade", por que o Andy Warhol era livre para se expressar da forma que lhe era agradável, coisa que os brasileiros da época não era.
Ou seja a tal rizada é apenas uma metáfora para Liberdade.

Quem não riu da liberdade de Andy Warhol...
Quem não riu da rizada de Andy Warhol...

suncase disse...

É verdade esse bilhete???

Anônimo disse...

A música não é tão antiga assim. Não é do tempo do regime militar como você insinua, até por que liberdade nós não temos hoje com tanta patrulha e censura política-ideológica institucionais relativizadas como sendo do bem e criando um ambiente de pluralidade seletiva com uma democracia de aparência, falsa paz social, falsa harmonia institucional amparadas na censura, no aparelhamento e na corrupção como todo socialista de goela e revolucionário de boutique aprecia para satisfazer os seus fetiches obsessivos, doentis e paranóicos escondidos embaixo da cama de controlar, ditar regras com as leis em movimento e tutelar a sociedade, se portando como uma autoridade iluminada, ungida e predestinada da democracia e da liberdade sem procuração. Na verdade, já disseram que toda a música seria uma afirmaçãp da cultura baiana diante de alguns preconceitos contra a Bahia, mas Caetano misturou tudo com coisas sem sentido e seus bajuladores batem palmas.

Anônimo disse...

Teu cu