sexta-feira, 17 de agosto de 2007

"Malhação" pode ser no cérebro?

Se alguém um dia quiser me deprimir, me faça assitir "Malhação" da TV Globo no fim da tarde.

Chego da faculdade, almoço e aproveito a vida de desempregada para me esparramar no sofá e assistir a “Sessão da Tarde”. Quando termina o filminho água com açucar e ouço aquela musiquinha da abertura de “Malhação”, juro que já fico deprimida. Gente, como essa novelinha pode continuar depois de 12 anos no ar? É claro que essa porra deve dar uma puta audiência. Maldito seja aquele que assiste.

O pior foi uma amiga, que teve o dom de falar que acha muito bacana porque sempre são abordados temas polêmicos e blá blá blá, pode até ser, mas, esses assuntos polêmicos precisam ser tratados de maneira tão aburdamente fúteis?, Precisa ter sempre a patricinha malvadinha, a puritana madre Teresa de Calcutá, o gatinho cobiçado? E sem falar que 80% do elenco é muito ruim e superficial.

Certa vez, eu li que a intenção dessa novelinha era retratar o cotidiano e a realidade do jovem brasileiro. Por acaso, o cotidiano e a realidade do jovem brasileiro é estudar num colégio particular, frequentar o “Giga Bytes”, perder grande parte do tempo com bobagens egoístas, armações idiotas e etc? É claro que não! Eles nos subestimam demais! Esse deve ser o cotidiano de meia dúzia de cariocas da zona sul do Rio de Janeiro.

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